DIFERENÇAS CÂMBIO CVT, AUTOMÁTICO E AUTOMATIZADO

Câmbio CVT, automático e automatizado 

Ao pesquisar determinado modelo ou até mesmo testá-lo, você já se deparou com aquela dúvida: mas, afinal, o que é um câmbio CVT? Câmbio automático e automatizado não são a mesma coisa? Para esclarecer essas e outras questões, explicamos, a seguir, o que é cada tipo de transmissão e qual pode ser a melhor escolha para seu carro. 

Em primeiro lugar, vamos falar sobre o câmbio CVT. Esse tipo de transmissão chegou com a promessa de reduzir em até 10% o consumo de combustível em relação à manual e 8% na comparação com a automática. O câmbio CVT (Continuously Variable Transmission) oferece relações de marcha continuamente variáveis, pois não possui engrenagens, apenas duas polias de diâmetro variável, unidas por uma correia metálica de alta resistência, que oferece uma aceleração contínua, sem trancos, ideal para carros com motorização de até 2.5 litros.

No caso da transmissão manual, ela funciona travando e destravando diferentes sequências de engrenagens dentro da caixa de mudanças e, para isso, conta com a embreagem. Atualmente, há câmbios manuais com seis marchas ou mais, projetados para ajudar na economia de combustível.

A transmissão automática possui o mesmo jogo de engrenagens utilizado na manual, porém concentrado em uma peça só. O conversor de torque faz a função da embreagem, então, se o motor girar mais lentamente, a quantidade de torque que passará pelo conversor será menor. Quando há aceleração, o motor bombeia mais fluido para dentro do conversor de torque, o que faz com que essa força seja transmitida às rodas. Esse tipo de transmissão pode ter até oito velocidades.

Há, ainda, o câmbio automático sequencial, que oferece a opção de trocas manuais, porém na sequência. Tais trocas podem ser feitas tanto pelo câmbio quanto pelas borboletas no volante, muito utilizadas atualmente.

Por fim, vamos falar do câmbio automatizado, que muitas vezes é confundido com o automático, mas segue o mesmo funcionamento do manual. Ele recebe a ajuda de uma embreagem automática e da centralina, que trabalha o engate das marchas. Por isso, não há pedal de embreagem, mas, pelo fato de as respostas serem mais lentas, os trancos durante as trocas de marchas são mais sentidos.

Gostou? Compartilhe:

0 comentários: